intervisao - Vila Viçosa

quinta-feira, maio 25, 2006


Economia poluidora e pagadora.

Aqui está o nosso mais próximo futuro. Quem polui vai pagar e espero que bem, claro que quem quiser poluir ainda mais basta comprar quotas a quem possui, ou então pagar elevadas multas. Cada país possui uma determinada quota de poluição, que no seu global deverá ser inferior aquela que prejudique gravemente o envolvente do nosso globo. Essa determinação e esse controlo será certamente muito complicado de ser feito, mas tudo na vida tem sempre a parte mais complicada.
Em Portugal com a desaceleração do crescimento económico a tendência de aumento da poluição é uma realidade. Tendo ainda como atenção o facto de algumas empresas poderem pressionar o governo, com o número de empregos que dispõem e com a clara crise regional que causariam com o despedimento de 1000 ou mais trabalhadores.
Temos sempre que ter ainda como referencia de analise, o facto de que alguns países que hoje entram na União Europeia, possuem grandes quotas de poluição, não só devido á sua área, como pelo facto de que possuem ainda hoje, pequenas empresas, o que permite uma maior margem de crescimento. Portugal por outro lado, tem cada vez mais empresas que procuram diminuir ao máximo os seus custos, sendo a diminuição nos custos com a poluição uma forma clara de combaterem preços finais. Claro que numa primeira face poderá parecer que seremos nós a perder este combate. Mas também considero que teremos que ter uma opinião clara e convincente, não abdicando de cumprir na íntegra os valores designados para Portugal. Só desta forma poderemos evitar o pagamento de multas que acabarão por ser os portugueses, através do seu governo a suportar. Para alem do facto de que empresa poluidora, designa-se não pela capacidade de vantagem tecnológica, pois hoje no mundo, as empresas de futuro e de maior capacidade de sustentabilidade, são as que mais avançadas estão neste campo de controlo de poluição. Portugal necessita de dar vários passos á frente, não podendo deixar passar mais esta oportunidade.
Desta forma, acredito que também a nossa terra, devia cada vez mais investir nestes aspectos. Tendo como base a analise feita em relação á poluição causada pelas pedreiras e serrações que cada vez mais e de forma bem evidente, demonstram a pouca vontade de lutar contra o pó branco.
É necessário que cada vez mais Portugal, o Alentejo e Vila Viçosa, sigam os passos de quem mais pensa no futuro. Não esquecendo que a sustentabilidade do nosso futuro é mais real do que imaginamos.

JF

quinta-feira, maio 18, 2006


A sociedade imperfeita no seu sentido de orientação.

Parece que foi ontem, que se deu o 25 de Abril. Mas na verdade desde então muito mudou e muitas coisas sucederam. Hoje muito falam que seria necessário uma nova alteração politica e estrutural, para que de alguma forma fosse possível, novamente um equilíbrio entre os gastadores e os poupadores. Dentro destes dois critérios, enquadro nos gastadores, os conhecidos políticos, homens de estado, que sem o aparelho nada seriam. Que dizer de um homem que durante a vida a função publica foi o seu único lugar de trabalho. Que riqueza na realidade trouxe este homem ao país, seria uma questão a colocar.
Bem sei que os funcionários públicos, são considerados população activa, mas também sei que este é um conceito errado. A função publica, ao considerar-mos os montantes das suas despesas e subtrairmos dos seus lucros, teremos desde há muitos anos um valor sempre a baixo do zero. Também é sabido por todos que uma empresa que tem sempre resultados negativos, abre logicamente falência. E porque não poderia ser esse um caminho racional. Certamente surgiriam os partidos de esquerda contrariando este caminho, mas que pela lógica essa seria a melhor solução, acreditem que sim.
Hoje os governos que se vão sucedendo, continuam sempre de forma bem patente, a falar das contas do estado. Neste altura, será cada vez mais inevitável, que ano atrás de ano esse seja um assunto das nossas gerações. Tal sucederá somente pela falta de capacidade que o estado e os políticos, nossos empregados, em contrariar tal tendência. Claro que neste aspecto temos um caminho muito lógico a tomar, sempre que um empregado não rende o suficiente, rua, sendo que pelo que parece, o Eng. Sócrates deveria e espero que vá direitinho para a rua.
Mas será que existe na oposição capacidade de fazer mais e melhor. Não sei, mas certamente que nenhum de nós saberia dizer isto antes do PS entrar novamente para o governo, não concordam….

JF

sábado, maio 13, 2006


O caminho dos juros e dos recursos naturais.

Estamos a chegar a mais uma reunião do BCE, e é sem qualquer dúvida inevitável a subida das taxas de juro. Numa semana em que os resultados de inflação da Alemanha, da França e Espanha, foram superiores ao esperado, acima dos 2% previstos pela União Europeia. Como todos sabemos os juros sobem ou descem, como forma de controlo da inflação na zona euro e em relação ás maiores economias dos países da zona euro. É também sabido que a Europa é uma das zonas do planeta com maior dependência ao nível do petróleo, para alem dos recursos naturais. Saberemos todos que as antigas colónias não seriam somente para transforma os ateus em cristãos, mas essencialmente para roubarmos deles os seus recursos naturais.
Tal situação parece hoje estar começar a virar-se contra os antigos pilares da economia mundial. Sabemos que as suas dependências ao nível de recursos naturais são muito superior ao que pensaríamos á 10 anos atrás, e que coma actual crise natural e de preços, deverão surgir mudanças radicais ao nível energético em todo o mundo.
Mas na zona euro, a economia corre cada vez mais sustentável e se não fossem os problemas energéticos a situação estaria bem melhor. Tal provoca essencialmente ao nosso país uma diminuição do seu crescimento económico e produtivo. Hoje sabemos que ao nível das previsões o desemprego irá chegar aos 8% ainda este ano e que as taxas de juro como indiquei várias vezes irão atingir os 3,25% assim como os previsíveis 79 dólares por barril do petróleo.
O mundo está numa autêntica mutação, na qual quem durante estes anos todos nunca lhe restou muito para perder, tem tudo hoje para ganhar e nós primeiro mundo tudo parece termos a perder. O desleixo pelo terceiro mundo, provocou um aumento descontrolado das populações, aumentando consequentemente o consumo dos recursos naturais, como seria natural suceder. Não é óbvio?

JF

segunda-feira, maio 08, 2006


Sócrates prevê desagravamento do desemprego ao contrário de Bruxelas
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou esta tarde ter «boas e fundadas razões para pensar que o desemprego não vai piorar em 2006, pelo contrário, vai melhorar».

O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou esta tarde ter «boas e fundadas razões para pensar que o desemprego não vai piorar em 2006, pelo contrário, vai melhorar».
José Sócrates comentava desta forma as previsões da Comissão Europeia divulgadas esta amanhã, segundo as quais o desemprego vai, pela primeira vez em 20 anos, superar a média comunitária
O líder do executivo referiu-se aos dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) que dão conta de uma redução de número de inscritos.
O primeiro-ministro considerou por outro lado que as previsões de Bruxelas em relação ao crescimento económico são favoráveis na medida em que confirmam que a economia portuguesa está a recuperar ainda que «gradual e lentamente».
A Comissão Europeia reviu em alta as suas próprias previsões de crescimento para Portugal para este ano. As estimativa divulgadas hoje apontam para um crescimento de 0,9% da economia nacional em 2006, acima dos 0,8% avançados anteriormente, mas abaixo dos 1,1% estimados pelo Governo.
Em relação ao desemprego, Bruxelas prevê que a taxa de desemprego aumente para 8,1% este ano, o que compara com os 7,7% esperados pelo executivo liderado por José Sócrates.


Economicamente pouco viável.

O caminho de uma regionalização deve ser bem ponderável ao nível de custos, mas bem montado ao nível estrutural. Uma situação bem montada poderia ter benefícios para a população e para a economia, assim como o melhoramento da eficiência no que toca á distribuição dos recursos.
Existem no entanto alguns analistas que defendem que uma estrutura deste género é pouco viável devido á sua fácil corrupção dos membros dos governo regionais. Evidente que esta analise não é pratica ao nível português e que deverá ser testada por assim dizer, não numa estrutura completa mas numa pequena amostra. Irão certamente surgir as vozes que irão contrariar esta análise de amostra experimental, mas que melhor analise em relação aos efeitos e acontecimentos do que uma amostra da verdadeira realidade.
Algo me diz que este caminho será adoptado a médio prazo, mesmo não sendo uma prioridade ele deve ser claramente uma realidade nos próximos anos em Portugal

JF