intervisao - Vila Viçosa

sábado, novembro 08, 2008


Um mundo às voltas a necessitar de mais do que observação.

É esse o nosso lugar, atrás da crise de modo a não descuidar o que de melhor poderá existir entre os vários níveis económicos e sociais de um pais, comunidade ou mundo. A economia vive a maior das crises financeiras de sempre, a globalização somente serviu neste caso para que tal situação se arrasta-se de forma mais rápida e com menos hipóteses de a qualquer altura se poderem tomar medidas que permitissem a correcção da situação.
Mas o que realmente se passou?
É difícil de explicar se termos que misturar muita complicação, mas de forma muito simples, podemos concluir que um mecanismo criado nos EUA depois da 2º grande guerra, procurava facilitar os empréstimos a famílias para comprarem habitação, nessa altura foram criadas algumas dos maiores bancos do mundo especializados no crédito habitação. A vida dessa instituição foi andando, tendo passado para mãos privadas na década de 60, sempre permitindo que o vulgar americano pudesse comprar a sua casa utilizando para tal hipoteca do mesmo como garantia. Ao longo dos anos o negócio deu a ganhar milhões, no entanto já no inicio da década de 90, a procura por mais e mais lucros por parte dos gestores, fez com que permitissem o acesso a estes financiamentos por parte de pessoas que devido a vínculos laborais, características sociais, económicas e perfil, não tivessem condições que assegurassem que esses financiamentos iriam correr bem. Tal situação alanvacou as empresas financeiras, o que provocou que todo o mundo investisse nessas entidades financeiras milhões, procurando em troca rentabilidades únicas. No entanto este processo estava baseado simplesmente na boa cobrança dos empréstimos junto das famílias, mas com a economia a parar, o dinheiro que Clinton tinha deixado nos cofres do EUA e as taxas de juro a subirem, deu-se a ruptura total.
O processo agora é simples, voltarmos 2 décadas atrás, e iniciarmos uma evolução normal de construção/venda e negócio bancário ao nível hipotecário, e permitirmos que lá para 2011 a economia volte a crescer. Mas esta é a maior oportunidade de investimentos com grandes retornos que muitos de nós poderemos alguma vez ter. Os preços das cotadas na bolsa portuguesa por exemplo estão neste momento a níveis da década de 90, mas nenhuma dela tem as condições financeiras e de imobilizado da altura.

J. F.