intervisao - Vila Viçosa

sexta-feira, maio 22, 2009

Crise económica associada à corrupção do sistema.

O que leva um investidor a colocar as suas poupanças à disposição de fundos e empresas num mercado cada vez mais mundial e rotativo, questiona-se qualquer interessado em cativar esses capitais. A verdade é que a procura de maiores rentabilidades, de melhores planos de reembolso e mais rapidamente levam aos investidores apostarem numa ou mais acções, em contratos obrigacionistas ou simplesmente em ferramentas financeiras cada vez mais disponíveis no mercado.
A necessidade de investir, levou a um sistema cada vez mais rotativo e com cada vez mais investidores deixa-se os melhores critérios de controlo financeiro de lado, para tal bastou algum capital na mão dos poucos que deveriam controlar as ofertas para investir que Bancos e empresas financeiras disponibilizavam no mercado quase diariamente.
Obviamente que assim como a dona branca, tudo chega a um abismo sem volta, na qual a melhor solução, foi o fim de alguns desses investidores. Mas é obvio que ainda não foram rectificadas as lacunas e ainda não saíram do mercado aqueles que durante anos encheram os seus bolsos.
É obvio que o mercado está a subir, não por melhor situação financeiras dos mercados, nem por maior acreditar por parte dos investidores, mas sim, pelo simples facto, de que quando a vontade é muito grande, até mesmo um furacão tem um momento, o chamado olho do furacão, de paz, em que o vento parece ter desaparecido, e o dia parece acordar, mas apenas o inicio do fim.
Um mercado que deixe tudo na mesma será ele próprio a mais tarde sofrer as suas consequências.