intervisao - Vila Viçosa

domingo, abril 30, 2006


Artigo do «The Wall Street Journal» arrasa a administração do BCP (act.)
O «The Wall Street Journal» diz que os administradores do BCP estão a «encher os bolsos» à custa dos accionistas. Segundo o mesmo órgão, cada administrador vai ganhar mais 6 milhões com a compra do BPI, acrescentando que o banco usou aumentos de capital para fazer «investimentos desastrosos». A Heidrick & Struggles, que presta assessoria ao BCP diz que o artigo está errado.

O «The Wall Street Journal» diz que os administradores do BCP estão a «encher os bolsos» à custa dos accionistas. Segundo o mesmo órgão, cada administrador vai ganhar mais 6 milhões com a compra do BPI, acrescentando que o banco usou aumentos de capital para fazer «investimentos desastrosos». A Heidrick & Struggles, que presta assessoria ao BCP diz que o artigo está errado.
O «The Wall Street Journal», na edição de hoje, diz que os «banqueiros têm jeito para enriquecer a si próprios», mas que poucos o fazem com «o descaramento» do Banco Comercial Português (BCP).
Fonte oficial do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto, remeteu o Jornal de Negócios Online para a política de remunerações que está detalhada no relatório do governo da sociedade do banco. O Jornal de Negócios tentou também contactar o autor da notícia, Mike Verdin do «Breakingviews», mas até agora não obteve uma resposta.
A «Breakingviews», fundada em 2000, é uma agência de informação financeira «online», com conteúdos pagos e que também vende colunas e reportagens para outros jornais.
Acções do BCP em dois anos
Remuneração variável representava até 10% dos lucros
A coluna de «breakingviews», publicada no jornal norte-americano, e com um título «Esquema de enriquecer dos banqueiros do BCP à custa dos accionistas», diz que o plano de remuneração variável do BCP implica que os nove administradores fiquem com até 10% dos lucros.
«A particularidade deste plano de remuneração é que a percentagem dos lucros que vai para os administradores não cai, mesmo se o BCP emitir mais acções», revela o jornal.
Segundo a mesma fonte, esta particularidade deu aos executivos do banco um incentivo para emitir mais capital para financiar aquisições. «O banco tem vindo a emitir novas acções, praticamente, uma vez por ano», usando parte desse capital para «investimentos desastrosos».
Agora, o BCP está a planear mais um aumento de capital de 4 mil milhões de euros para financiar a compra hostil do Banco BPI [Cot]. Segundo as contas do «Breakingviews», sem ter em conta a oferta pública de aquisição (OPA) sobre o BPI, em 2008, os lucros da instituição bancária deverão ascender a 900 milhões de euros (estimativas avançadas pelo BCP).
Isto significa que o bónus de remuneração dos administradores totalizará os 90 milhões de euros, ou 10 milhões de euros para cada um dos administradores do banco, o que «é de uma generosidade incrível», opina o jornal.
Com a integração do BPI, os lucros no mesmo período saltam para os 1,4 mil milhões de euros, o que vai resultar num bónus de 140 milhões de euros, ou 16 milhões de euros por administrador.
Segundo o órgão de informação, como as aquisições são financiadas por aumentos de capital, o lucro do banco não sofre uma erosão e, logo, a remuneração também não.
O «Breakingviews» questiona ainda a independência de alguns accionistas-chave do BCP, recordando que o BCP é accionista da Eureko, que tem uma «joint venture» para a área dos seguros com o Fortis e que a UBS, que controla 2% do capital, assessorou várias operações financeiras do banco.
No final de 2005, a Eureko controlava 7,55% do BCP e o Fortis 4,99%.
«Mas os accionistas independentes do BCP continuam em maioria. Eles devem insistir em acabar com este plano ultrajante», termina assim o artigo do jornal.
O Banco BPI detém 6,76% do BCP, o Grupo José de Mello 3,3%, o Sabadell 3,12%, a Teixeira Duarte 3,07%, a Caixa Geral de Depósitos 2,39%, a EDP 2,35%, a Fundação José Berardo 2,25%, os fundos de pensões da EDP / REN 2,02% e o grupo Friends Provident 2,01%.
Heidrick diz que «Breakingviews» parte de premissa errada
A política de remuneração e o regime de previdência do conselho de administração do BCP é determinada pela comissão de remuneração e previdência, composta por accionistas e eleita em assembleia geral (AG).
A comissão foi assessorada, em 2005, por uma empresa de consultoria internacional, a Heidrick & Struggles. Rafael Mora, director da Heidrick & Struggles, disse ao Jornal de Negócios Online que «o artigo [da «Breakingviews»] está errado, porque parte de uma premissa errada».
De acordo com a mesmo fonte, a premissa de que os administradores do BCP ganham 10% dos lucros «está desactualizada», já que no ano passado o banco alterou a sua política de remuneração, deixando de estar indexada em 10% aos lucros.
Segundo apurou o Jornal de Negócios, deste a criação do banco, a remuneração dos administradores do BCP nunca ultrapassou o tecto dos 10%. Para a Heidrick & Struggles o artigo «é uma extrapolação» e «induz em erro», porque refere-se a uma política de salários para 2008, quando esta foi alterada no ano passado.
Como é que é definida a remuneração no BCP
A remuneração dos membros do conselho de administração é constituída por três parcelas: remuneração fixa anual (RFA), remuneração variável Anual (RVA) e remuneração variável plurianual (RVP).
A parte fixa é paga em 14 prestações anuais e iguais e a remuneração variável é paga de uma só vez no mesmo mês em que ocorrer o pagamento dos dividendos aprovados na AG anual.
A componente variável passou a estar indexada ao desempenho das acções («total return»); ao ROIC («return on invested capital»); ao crescimento do produto bancário; à subida dos lucros e à redução do rácio «cost to income» (rácio de eficiência). Esta componente da remuneração não pode exceder 350% da remuneração fixa. Algumas das rubricas são comparadas com o desempenho do sector.
O banco tem ainda a componente plurianual, uma componente da remuneração que está limitada, para cada ano do mandato, a 250% da RFA e tem como objectivo «assegurar a sustentabilidade económica do desempenho do grupo, bem como a vinculação, em continuidade, dos membros do respectivo» conselho de administração.
A parcela plurianual está dependente do ROE («retun on equity»), do crédito mal-parado e do prémio de risco do banco (dependente da capitalização bolsista, do valor contabilístico, do ROE e das taxas de juro das obrigações).

quinta-feira, abril 27, 2006

Eu acredito no governo... tu não?


Um governo socialista cada vez mais ao meu gosto.

Seria quase impossível pensar á 2 anos atrás, quando eram feitas promessas tão á esquerda e tão pouco realista, que o nosso actual Primeiro-Ministro se torna-se num seguidor e defensor do que defende hoje. Com as promessas de não aumentar os impostos, sendo que em Julho será o segundo nos combustíveis este ano, o Iva foi o primeiro, não esquecendo o aumento do IA, do imposto autárquico e toda a série de aumentos que foram efectuados. Mas enfim, nada que não fosse previsto por quem soubesse fazer contas de somar e subtrair.
Hoje a proposta efectuada em debate mensal na Assembleia da Republica, a proposta foi claríssima, quem tem os valores mais baixos nas suas reformas, irá pelo menos manter anualmente o seu poder de compra. Já as reformas mais elevadas e de quem tem capacidade para durante a sua vida activa efectuar poupança, verá a sua reforma reduzida por algumas situações. Serão considerados todos os anos da vida activa, para alem de serem rectificadas as reformas num calculo que poderá penalizar as reformas em contas reais de 2006 entre 5% a 20%.
Se numa primeira análise parece uma injustiça, eu na realidade não considero. Quem quiser receber mais poupa, deixando por isso de comprar telemóveis de 3º geração, comprar carros novos em folha e em vez de fazer sempre um credito habitação, um credito pessoal, um credito automóvel, um credito para o computador, um credito para… Deverão pensar então em poupar, e o nome é simples e não custa, PPR.
Em relação ao ser sempre obrigatório descontar no público, bem nesse caso a justiça só se deve ao facto de que não é justo que quem faz PPR no privado possa anos depois gastar essas poupanças e posteriormente pedir ao estado pelo menos o mínimo.
Cada um responsável de si próprio. Parabéns pela medida. Agora não se esqueçam já não vai ser o estado a pensar no vosso futuro, pensem os senhores.

JF

sábado, abril 22, 2006

Eurostat Vai aprovar contas portuguesas sem colocar dúvidas.

N aproxima semana, mais precisamente na segunda-feira, o Eurostat vai aprovar as contas do défice português em relação ás contas de 2005 dos seus 6% sem levantar qualquer dúvida de cálculo ou de erro. Tal situação sucede pela primeira vez em 6 anos, o que me alegra bastante. A verdade é que analisando de forma muito superficial as contas, não me parecem surgir erros, principalmente comparando essas contas com o nosso país vizinho. Tal comparação permitiu verificar que a forma de cálculo é bastante parecida. Evidentemente que as diferenças são circunstanciais.
Em relação às contas de 2005, a maior dúvida residia na forma como o Eurostat iria encarar o facto de as autoridades portuguesas não terem registado para o cálculo do défice a despesa realizada com a dotação de capital dos hospitais Santa Maria e São João, no valor de 290 milhões de euros.
O envio, em conjunto com o reporte dos défices excessivos, de uma análise da viabilidade dos hospitais que se transformaram em entidades públicas empresariais (EPE) terá servido para convencer o Eurostat de que as injecções de capital não se limitavam a cobrir prejuízos de hospitais cronicamente deficitários.Em relação às contas de anos anteriores, sobre as quais o Eurostat tinha colocado sérias dúvidas, a aprovação sem reservas não é ainda uma certeza, mas "tudo indica" que as objecções do passado deverão ser agora levantadas, de acordo com fonte ligadas ao processo.Na análise ao reporte de Setembro passado, as autoridades europeias colocaram dúvidas em relação à forma como tinham sido contabilizadas em 2003 e 2004 as operações de injecção de capital nos Hospitais SA e de titularização dos créditos ao fisco e à Segurança Social. Nessa altura, o Eurostat tinha também assinalado uma irregularidade no registo dos dividendos entregues pela Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) ao Estado português em 2004.
Desta forma espero que ao longo dos próximos anos as coisas possam continuar a correr desta forma.

JF


Caminho dos guerreiros do 25 de Abril

Parece que foi á muito tempo, mas afinal não foi á mais de 3 décadas. O mundo mudou muito desde lá, a globalização quase que acabou com ditaduras, e as que resistiram tiveram que se mudar radicalmente. Mas as coisas estão cada vez mais diferentes do que eram. Hoje pela primeira vez em muitos anos, muitos são aqueles que dizem sobre o 25 de Abril o incompreensível por parte dos revolucionários, onde a saudade pelo regresso ao passado parece um desejo ainda mais vivo. Tal deve-se em minha opinião, da situação caótica em que a democracia e os representantes da mesma levaram a economia.
Mas também será verdade recordar que o mundo e o nosso Portugal seriam muito triste sozinho no mundo. Onde no final da passagem de turista pudéssemos contar os trocos para poder ter para uma sopa, é assim que ainda sucede em Cuba. Por outro lado mesmo que hoje a situação económica não seja a melhor, a verdade é que o Português tem ainda maior capacidade e poder de compra que teria se o estado novo continuasse. As coisas mudaram e penso que para melhor, mas no meio dessa mudança, existiu sempre uma luta pelo ordenados do povo, quando a luta deveria ter sido feita nas fabricas e nas escolas para conseguirem eles próprios, os sindicalistas mudar as coisas. Aqui também deixo uma palavras a esses homens que vivem de percentagens de trabalhadores, correndo o país em carros que em média custam mais de 50.000€. Esses que nada produzem são sim os destruidores do verdadeiro significado da revolução, a liberdade de expressão, em que o individuo não necessita de organizações superiores ás que se forma com interesses próprios de cada um, para conseguirem os seus objectivos. Já pensaram que são os representados por sindicatos que ao longo dos anos mais poder de compra tem perdido e aqueles que tem tido aumentos salariais mais baixos. A verdade é esta.
O nosso Portugal tem que compreender o que mudou e voltar a fazer uma revolução. Não queremos homens na politica que nada entendam de contas e que cada um as faça á sua maneira. São inúteis e só destroem tudo o que nós criamos.

JF

quarta-feira, abril 19, 2006


Mudança radical…

Um metro quadrado é simplesmente um curto espaço, no qual a dimensão reduzida é o maior simbolismo que nos surge numa curta reconstrução. A maneira como idealizamos muitas vezes as coisas é desta forma.
Vila Viçosa é um espaço de reconstrução e dinamismo que cabe num simples metro quadrado! … Será que perceberam?
Pois mas o que fazemos, para que tal realidade seja de forma verdadeiramente diferente, caso seja algo possível de fazer de diferente do que tem sido feito.
Se há algo que não critico é a verdadeira mudança na imagem de Vila Viçosa, ela melhorou claramente. O Castelo tem outro rosto, assim como algumas zonas históricas desta terra. As ruas constantemente limpas, e um rigoroso acompanhamento da natureza, tirando é claro alguns jardins de pedra, alteraram a imagem de envelhecida que tinha. Mas muito deveria ser feito e não é, obras de infraestrutural e de melhoramento de zonas de acessibilidades, ou mesmo no que toca ás obras reestruturastes que em qualquer conselho dão um empurrão ao emprego e á modernização.
Por outro lado penso que a aposta no turismo e na dinamização deste sector na nossa terra deveria ser uma obrigatoriedade. Mas tal não passa exclusivamente por hotéis, ou zonas de estadia. A necessidade de roteiros, ou da constante abertura dos monumentos de vila viçosa, são um factor de necessidade consequencial. Quantos seriam os idosos que se disponibilizariam para abrir e estar numa igreja 6 horas por dia, de certo que muitos, não só pelos complementos necessários ás suas reformas, como ainda pelo facto de se sentirem mais úteis á sociedade.
Evidentemente que a necessidade de existirem posteriormente guias, formados de forma efectiva, acompanhando os turistas nos respectivos roteiros, iria permitir o complemento necessário. Este fim-de-semana, foram muitos os espanhóis que se deslocaram até Vila Viçosa com o objectivo de visitarem a nossa terra, infelizmente, o castelo estava fechado, o palácio estava fechado, assim como o posto de turismo. O que podemos dizer em relação a este assunto.
Que isto assim não evolui…
Ainda que se afirme que o turismo é uma aposta.
Mas muito mais necessita de mudanças. Vejamos por exemplo no que toca aos partidos políticos que envolvem esta terra. A iniciativa pró partidária não surge e os independentes não são chamados, convidados ou questionados, mesmo que as suas formações ou experiências sejam elas sinónimo de uma mais valia necessária. Eu vejo no caso particular de um jovem meu conhecido, que até já fez parte de uma partido político como líder de uma juventude. É formado e tem alguma experiência no ramo organizacional, onde fez parte de várias associações, tem ainda e profissionalmente experiência na área da organização e do marketing. Se pensarmos que nunca nenhum partido o convidou ou o questionou desde que se tornou independente, é sem duvida uma situação a lamentar. Mesmo que o indivíduo rejeitasse qualquer possível convite, as suas ideias poderia ser complemento de mega projecto de reconstrução económica desta terra. Mas que esperar se o que temos é mesmo isto.
Podemos por isso questionar cada vez mais como cada movimento se move dentro da sociedade, e se na realidade eles servem o interesse da população ou de alguns quantos magnatas do poder.
Mas o país não está realmente melhor, não só ao nível económico como no que toca á parte social. Com diferenças cada vez maiores entre ricos e pobres. Na verdade digo que me tem alegrado a imagem e o que penso ser o trabalho do primeiro-ministro sócrates. Mas muito ainda se tem que fazer, mais e melhor é necessário. Os idosos continuam a ter reformas míseras que com o aumento do Iva e da inflação, tem perdido completamente o norte á situação. O que dizer dos hospitais ou mesmo na desagregação emocional e reformista em que a função publica se tornou.
O mundo evolui, e a união europeia é cada vez mais uma máquina a funcionar de forma ainda mais equilibrada e harmoniosa. Mas em vez disso, dentro dela existe uma porta que vai aberta e sem o mínimo controlo, em que cada um que entra se serve da sua maneira. Portugal é a imagem de um Alentejo europeu, em que na verdade vos digo, Lisboa e o litoral tem hoje aquilo que nos fizeram anos e anos.

JF

Cá estou eu novamente



Fazer um sonho …
Já sonhaste numa linda terra, bem no berço do Alentejo. Onde a história de uma pátria se mistura com o encanto de uma nobre gente. Sonha no berço de uma nação onde grandes batalhas de identidade se travaram e onde a beleza das brancas paredes faz transparecer uma nobre história.
Já sonhaste num passado onde a diferença estava dentro de cada um. Onde a história conta terem existido valentes guerreiros de nobres princípios. Pensa na tradição de uma gente que já não está mas onde no sangue dos seus filhos deixou o nobre caminho de uma gente que cresceu por fora e por dentro.
Já sonhaste no que o passado te pode ensinar minha linda princesa. Onde a história te contou seres rainha de Portugal de gente nobre e sonhadora. Acredita que o que foste serás e que o caminho que outros iniciaram outros de certo quererão continuar lutando e conquistando os lugares que inércia gente ocupa.Sonharás que aqui neste estranho lugar para ti, gente nova nasce. Onde a história é escrita não pelos olhos de quem já não vê mas sim pelos de quem quer olhar. Imagina uma terra moderna mas respeitosa do passado que tu escreveste. Aqui estarão guerreiros quem sem espadas nem punhais lutarão com nobres e honradas armas, aquelas que mais valem num mundo diferente, as armas das palavras.Vila Viçosa é o berço da liberdade perante os espanhóis, é o lugar sagrado onde mora a rainha de todos os portugueses, mas é acima de tudo um lugar onde o tempo não deixa esquecer mas onde é necessário mudar o rumo dos acontecimentos.Modernidade acima de tudo, lembrando o passado nobre desta gente e lutando para um presente ainda mais sonhador mas tão coerente e construtivo como aquele que foi o dos nossos antepassados.Bem vindos ao Infocalipo, não se esqueçam que aqui não estamos contra ninguém mas sim do lado deste lugar teu, meu e de todos os que respeitosamente queiram aqui aprender a ver o mundo.Eu quero que tu sejas património mundial, minha terra.
JF


Os blogs tem cada vez mais, uma necessidade de surgimento. Tal não só se deve a realidade que envolve estes espaços, como a liberdade mais verdadeira que cada um próprio cria no seu espaço. Penso que o limite finaliza na realidade da liberdade de cada um, isto é, a liberdade de cada um acaba onde se inicia a liberdade de outro indivíduo. Desta forma convido de forma impulsiva, á vossa presença no encontro de blogs em Vila Viçosa.

JF


A CHINA
Tem sido mais do que notável o crescimento da China na última década, uma potência que tem crescido a um ritmo não comparável a nenhum outro pais, o seu crescimento na última década é de cerca de 8% ao ano, só no há dois anos, altura em que toda a economia mundial se estava a ressentir de um grande abanão, a China cresceu 6% em 2003. Mas o que caracteriza esta situação na realidade, num país onde a realidade em termos de liberdade é muito diferente á de qualquer país, a verdade é que a lógica socialista tem funcionado, isto é, o bom para o grupo é o que é feito. Teremos por exemplo que analisar o facto de que os maiores projectos para os próximos 20 anos já estão predefinidos, tal situação permite que a economia possa contar com uma previsão que não se altera muito de ano para ano, isto é, a forma exacta como os projectos são elaborados e definidos permite que sem margem para erros de ano para ano o que é projectado é elaborado. Esta certeza dá á economia uma estabilidade não conseguida por nenhum outro país, claro que as questões sociais, como sendo os salários podem ser levantadas, mas a verdade é que quando são os próprios chineses na sua internacionalização a defender o rigor e o controle de custos, é porque na realidade eles próprios conseguem perceber que o custo para o desenvolvimento do grupo depende do sacrifico de cada individuo como um ser agrupado num conjunto de vontades.O PIB deverá ter crescido 9% em 2004, tendo sido o maior crescimento em termos mundiais, este facto permite não só prever um factor de estabilidade como permite aumentar os gastos. Este pensamento seria o de um europeu ou o de um americano, aumentar os custos… Mas não é o de um Chinês, ele sabe que os anos de dificuldade ainda poderão estar para vir, e que o que está projectado para os próximos 20 anos é para ser cumprido, logo o encher dos cofres e o investimento destes capitais no estrangeiro tem sido a melhor opção. Por outro lado a elaboração de grandes projectos por parte da China permite olhar para o futuro com um maior optimismo. Talvez muitos não tenham percebido o Comunismo, mas o que perceberam viram nele uma oportunidade falhada na igualdade dos homens, na qual com toda a certeza o socialismo de MARX era e é um erro que a própria humanidade soube apagar do desejo, mas quando olhamos para uma China desenvolvida, aberta ao estrangeiro e competitiva, e mais dando uma lição de organização e de crescimento, talvez nesta altura o modelo chinês deva ser estudado com maior atenção.
J.F. (04-07-2005)

domingo, abril 09, 2006


Caminhos seguidos de abstracção social e económica.

È uma associação cada vez mais feita por grande economistas, mas também rejeitada em grande parte por sociólogos e analistas sociais. Os primeiro defendem que o bem-estar de uma economia obriga a um grande numero de sacrifícios, que a médio prazo tem um efeito positivo no bem-estar social do meio em que se enquadram. Mas até ao momento de resolução dos problemas sociais, é necessário exprimir bastante a base social de uma nação.
Os segundos defendem que a situação económica é importante mas só tem algum significado se a prioridade das medidas sociais for uma realidade. Neste prisma a situação de bem-estar dos trabalhadores e das pessoas em geral permite uma evolução económica estável e bem sucedida a médio prazo. Num prisma de evolução económica e de análise futurista da nação, a evolução do homem na sociedade com uma melhoria das suas capacidades em termos financeiros e de poder satisfazer as suas necessidades, permite um crescimento mais sustentável.
Esta previsão é por vezes derrotada com alguns exemplos que a história nos tem dado, mas não deverá na realidade ser muito diferente daquela que penso que será um exemplo no qual as sociedades irão e deverão seguir durante este século.
Em termos económicos, a evolução da sociedade na vertente social vem sempre a seguir de uma evolução económica necessária, na qual as necessidades do homem individualmente terão maior importância para um funcionamento do indivíduo e não do grupo. Neste ponto a economia caminhará no sentido que a parte com maior capacidade financeira levar o barco.
Numa espécie de mistura o equilíbrio será possível, mas tal não só não tem sucedido ao longo do ultimo século, como tem trazido até nós uma evolução tão rápida devido ao envolvimento da globalização que hoje uma sociedade equilibrada é amanhã um poço de injustiça social e económica.
Desta forma acredito que social e económico deverá crescer juntamente e racionalmente sem necessidade de tendermos para qualquer um deles. Mas na compreensão de um equilíbrio deste aspecto penso que a União Europeia será deveras um bom exemplo a seguirmos de forma a podermos perceber se é possível equilibrar estes dois campos.

segunda-feira, abril 03, 2006


Inovação da formiga é ou não mais velho que a avozinha…

Quantos de vós já começaram a fazer um PPR/E?

Pois então estão á espera do que?

Cada vez mais acho que as formigas são um animal extraordinário em termos de planeamento. Formam-se em grupo, organizam o seu planeamento não a curto prazo mas pensando nas gerações que vem e programam o seu futuro. Quantos de nós já o fazemos, deixar 50 € de lado para que quando cheguemos á altura da reforma ou quando estivermos doentes e necessitemos de um suporte financeiro não morramos acusando o estado da nossa falta de planeamento. Se bem que penso que O Estados Unidos não são um verdadeiro exemplo em casos diversos, são na minha opinião um exemplo a seguir neste caso. Cada um planeia a sua reforma, o montante que desconta mais os juros desse montante darão o seu valor de reforma. Claro que dada a situação seriam muitos os que nada mais do que fome passariam. Mas claro que se pensarmos que cada vez mais é importante que as pessoas se tornem responsáveis, e que se não ando de carro novo não é que não queira é que não posso. Isso claro esquecendo que os bancos estão ai mesmo para emprestarem dinheiro para o resto da vida. Hoje é até possível nós planearmos a compra de uma casa em 5 a 6 anos podendo dar entradas bem interessantes e reduzindo os valores em divida e a prestação. Claro que são muitos os que optam por deixar 30% no final mais juros, vejamos então pagam 3 casas em vez de 2!!! Interessante não é?
Meus caros amigos cada vez mais existem bancos que nada cobram por fazer este PPR/E de comissão, para alem da comissão anual junto da rentabilidade pelo menos o meu é claro. 1% no máximo em relação aos lucros não é mau negocio, tendo em atenção o facto de que em caso de a rentabilidade ser próxima a zero o valor do banco poder ser 0. Desta forma acreditem que um produto com 25% em acções no máximo e com uma rentabilidade de 7,5% anual desde 1992, é um magnifico produto.
Mas claro que cada um de vós é que sabe, mas não se esqueçam que no dia que já não for obrigatório descontar eu não o vou fazer porque o meu desconto deve ser para mim. Para alem do facto de que só paga impostos que não planeia bem o seu ano fiscal. Desta forma e gostando eu cada vez mais dos produtos espanhóis, quem não planear a sua reforma ou o seu futuro não será com o meu dinheiro e o de muitos portugueses com que se vão governar, pois que não pode ter vícios não os tem.
Não concordam?
Não nos podemos esquecer que o estado não soube planear as nossas reformas, porque continuar a acreditar num sistema que já vimos que não funciona?

Jorge F.